quinta-feira, 12 de março de 2015

Gosto, e pronto

 

Gosto de ti. Não sei que raio de coisa é esta, mas gosto de ti. Não acordei hoje e pensei: Gosto de ti. Não. Não foi nada disso que aconteceu. Eu nem sei que raio aconteceu. Tenho cá p'ra mim que não aconteceu mais nada para além de descobrir que gosto de ti. Ou pelo menos, admitir que gosto de ti. Gosto de ti. É tudo. Gosto de ti e não sei que diga, não sei que faça. E por isso, não digo nada. Não faço nada. Mas, gosto de ti. Não é que isto de gostar de ti seja coisa que eu goste. Ou se calhar, até gosto. Porque gosto. Gosto de gostar de ti. Gosto de gostar assim e nem saber que raio é isto de gostar de ti e, como é que me aconteceu. Não sei o que aconteceu, porém gosto de ti. É estranho gostar de ti. Nem devia de gostar de ti, eu sei. Mas gosto… Paciência. E, o que posso eu fazer? Não sei que faça. E como gosto de gostar de ti, limito-me a gostar de ti e, não faço mais nada. Gosto e pronto. Valha este gostar o que valer. Seja este gostar aquilo que for. Pronto. Gosto, e pronto. Não sei se serve de alguma coisa gostar de gostar de ti. Porque não sei se gostar de ti serve de alguma coisa. Mas ainda assim, mesmo não sabendo se serve de alguma coisa, gosto e pronto. Porque gostar talvez seja estar pronta para sentir e abraçar como quem gosta de gostar verdadeiramente de alguém, como eu que gosto de ti, e de gostar de ti, assim tão unicamente, porque és tu, só por seres tu, e pronto.

 

 

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