sábado, 3 de agosto de 2013

Chegar a Casa

 

Trazias contigo um cheiro a terra molhada

e a frescura da erva orvalhada pela manhã.

Nos teus olhos, haviam restos de uma vida já vivida e nos teus braços,

o despertar de uma vida ainda por viver.

 

Eu? Sei la…

escrevia-te poemas de versos soltos,

sem saber porque te os escrevia.

E tu sem

algum dia me dizeres ao que vinhas, ficaste,

e desde então, todos os dias o

cheiro da terra molhada mistura-se ao

cheiro quente do café e

nas gotas de orvalho, revejo todas as lágrimas que até aqui chorei

mas que já não choro mais,

porque os teus braços são o meu conforto…

e a erva

fresca onde, com um abraço

me deitas, é o meu chegar a casa

para sempre - enquanto puder ser.

 

*

 

3 comentários:

  1. belíssimo Joana!!!

    "e desde então, todos os dias o
    cheiro da terra molhada mistura-se ao
    cheiro quente do café e
    nas gotas de orvalho"

    Fiquei a imaginar...
    Que lindo!

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    Respostas
    1. São perfumes naturais e tão inspiradores para mim... Fico muito feliz que gostou estimada amiga R. Vieira.

      É tão bom quando a poesia nos faz sonhar e imaginar... :) Um abraço! :)

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    2. <3

      Tenho um presente pra ti!

      Não sei se aprecias a brincadeira. Mas tenho um selinho lá no blog pra ti.
      Sinta-se a vontade para participar ou não!

      Mil beijos
      http://diariosdesafios.blogspot.com.br/2013/08/selo-liebster-award.html#more

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Ao meu lado existe o vosso lado, e aqui é o vosso espaço. Desejo imenso ler-vos !