segunda-feira, 13 de maio de 2013

Nunca Mais

 

É, e é isso mesmo, a tua volta que acontece,

tão após à tua partida;

Depois a tua indiferença, sempre que o óbvio de mim a ti se insinua

e tu nem vês, quando

o mundo que é meu, é teu também,

mas nem te importas; e então sobre um nós que podia ter sido,

cai um véu da distância que eu

agora posso ultrapassar mas tu não deixas, porque

o tempo do nosso tempo já se foi, e hoje

já não é ontem, e amanhã, não vai chegar ao nosso tempo nunca mais.

 

*

 

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